tag:blogger.com,1999:blog-86691070170580157792024-02-19T16:06:51.221+00:00Polis - Fixe my Street -Inspirado na experiência de outras cidades europeias: reportar, ver, sugerir e discutir problemas locais de Lisboa e de como a Net pode ajudar a resolver problemas da comunidadePolis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-3625139647496930042008-10-20T15:09:00.002+01:002008-10-20T15:34:04.308+01:00Richard Florida - o gúru das cidades criativas. Tendências<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd4IxsDwOSvys091XNF21dI-yV7I97KPuIgUkUPxIXct2tblP5vq-Ei9ujfcXEa5oif6QxTyBnITxqjBtK-vuQzYYv4YEP0Iud7NwaCuu1Z7RejWbVPe-CI_5_dKI4sR_8YkFWIONI4g/s1600-h/RF.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5259241751021075330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd4IxsDwOSvys091XNF21dI-yV7I97KPuIgUkUPxIXct2tblP5vq-Ei9ujfcXEa5oif6QxTyBnITxqjBtK-vuQzYYv4YEP0Iud7NwaCuu1Z7RejWbVPe-CI_5_dKI4sR_8YkFWIONI4g/s320/RF.jpg" border="0" /></a><br /><a href="http://www.creativeclass.com/creative_class/_wordpress/wp-content/uploads/2008/10/moneyearth.jpg"></a><br /><a href="http://www.creativeclass.com/creative_class/_wordpress/wp-content/uploads/2008/10/moneyearth.jpg"></a><span style="font-family:verdana;"><strong>Matt Roush summarizes my talk at Detroit's Creative Cities Summit 2.0 earlier this week:</strong> <blockquote></blockquote><br /><em><strong><span style="color:#999999;">Florida said the market and economic turmoil today is a "fundamental business shift, two or three or four 80-year waves packed into one. This is a massive realignment of how our society is organized."</span></strong></em> <blockquote></blockquote><br />Saying today's market chaos is reminiscent of the chaos of the 1870s that gave rise to Karl Marx, Florida said that "the economics of financial capital at its end. The era of making billions by trading alone is over. When credit's hard to get, when people can't move billions around easily, there's only one source of capital left, the kind that comes in human beings, in real people, in our communities." <blockquote></blockquote><br />The core of this transformation, Florida said, is that "<strong><em>for the first time in human history, no longer does the ability to capture natural resources or raw materials, and combine them with physical labor and giant masses of capital, those things are no longer the cornerstone of economic growth. All those things can now be moved around. In the advanced world, the only source of economic growth is human creativity." <blockquote></blockquote><br /></em></strong>And Florida said he believes bankers and government officials simply haven't grasped the changes yet. "<strong>With all due respect to (U.S. Treasury) Secretary Paulson and the G7, their models are bankrupt</strong>. <strong>The new models are not in the White House or the parliaments of Europe, they are strategies being conducted on the ground in real communities." <blockquote></blockquote><br /></strong></span><span style="font-family:Verdana;"><strong><span style="color:#3366ff;">Comentário:</span></strong> Florida tem razão. O mundo, as cidades têm, hoje que se ajustar aos fluxos da nova economia global, e a governação das cidades passará por uma reavaliação dessas políticas públicas (micro), mas que têm, cada vez mais, um impacto no tecido nacional e internacional de que fazem parte. Hoje, o que se faz em Barcelona, se for bom e útil para a vida das populações tende a ser imediatamente aplicado em Lisboa, Porto ou Setúbal. Hoje o mundo é uma vitrine em comparação permanente, e isso permite ver a montra das cidades com mais facilidade e nitidez e corrigir os erros que ainda hoje atropelam muitos de nós que vivemos nas cidades de Portugal. </span><br /></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-47693001636570183322008-10-16T12:23:00.002+01:002008-10-16T12:26:34.435+01:00Notas com interesse na vida da capital<div align="justify"><br />Exposição "Lisboa 1758 -<strong> O Plano da Baixa Hoje</strong>" (VISITAS GUIADAS Sábados, 17h00)<br />No âmbito da Exposição: Lisboa 1758 O Plano da Baixa Hoje, patente no Páteo da Galé, até ao próximo dia 1 de Novembro, está programada a realização de quatro Visitas Guiadas aos Sábados, pelos Comissários Científicos e outros Convidados, que se realizarão nos dias 18 e 25 de Outubro e 1 de Novembro, pelas 17h00.<br /><a title="http://anossalisboa.cm-lisboa.pt/index.php?id=1914&tx_ttnews[tt_news]=1772 ... ver mais" style="COLOR: #000000; TEXT-DECORATION: underline" href="http://anossalisboa.cm-lisboa.pt/index.php?id=1914&tx_ttnews[tt_news]=1772">... ver mais</a> <blockquote></blockquote><br />Aprovada discussão pública de Regulamento de Taxas Urbanísticas que incentiva a reabilitação e penaliza as práticas especulativas<br />Na sua Reunião Extraordinária de 1 de Outubro, a Câmara deliberou aprovar, entre outras propostas, o projecto de arquitectura do Centro de Investigação da Fundação Champalimaud (Pedrouços), a afectação de cinco milhões de euros para o Orçamento Participativo e o novo Regulamento Municipal de Taxas Relacionadas com a Actividade Urbanística e Operações Conexas.<br /><a title="http://anossalisboa.cm-lisboa.pt/index.php?id=1914&tx_ttnews[tt_news]=1774 ... ver mais" style="COLOR: #000000; TEXT-DECORATION: underline" href="http://anossalisboa.cm-lisboa.pt/index.php?id=1914&tx_ttnews[tt_news]=1774">... ver mais</a> <blockquote></blockquote><br /><a title="http://anossalisboa.cm-lisboa.pt/index.php?id=1914&tx_ttnews[tt_news]=1782 ... ver mais" style="COLOR: #000000; TEXT-DECORATION: underline" href="http://anossalisboa.cm-lisboa.pt/index.php?id=1914&tx_ttnews[tt_news]=1782">... ver mais</a><br />Verbas do Casino serão aplicadas na reabilitação do Teatro Capitólio e na requalificação de zonas verdes e pedonais e em equipamentos turísticos. (...) <blockquote></blockquote><br /></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-28086910068130891112008-10-15T12:59:00.002+01:002008-10-15T13:08:46.434+01:00Projecto Táxi Seguro (2ª fase)<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKakxBZRw2jIugfx4YBJccq8EsKTZ0gMWPwPejKvRjynzfpvlzLwD3zHE9KrdaLh4qJAFz2tcxmOhyphenhyphencvIyU3AguYiaGFJqr0M-ArSwrwTLZfCcqyCqNBT3SH2WXP4BV5IzqFuyV_JH_Q/s1600-h/taxiseguro_small.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5257351223470939682" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKakxBZRw2jIugfx4YBJccq8EsKTZ0gMWPwPejKvRjynzfpvlzLwD3zHE9KrdaLh4qJAFz2tcxmOhyphenhyphencvIyU3AguYiaGFJqr0M-ArSwrwTLZfCcqyCqNBT3SH2WXP4BV5IzqFuyV_JH_Q/s320/taxiseguro_small.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-size:130%;"><strong>Projecto Táxi Seguro (2ª fase)</strong></span> <blockquote></blockquote><br />A Câmara Municipal de Lisboa informa os taxistas da cidade que poderão fazer a pré-inscrição no Projecto “Táxi Seguro” (2ª fase) a partir do dia 20 de Outubro de 2008, nos serviços de Atendimento ao Munícipe ou nas respectivas associações de Táxis que os representam. <blockquote></blockquote><br /><br /><strong>O Táxi Seguro é um sistema de prevenção e combate à insegurança dos condutores de veículos de táxi que, conjugando as potencialidades das telecomunicações móveis com as modernas técnicas de geo-localização, permite a detecção e reacção operacional das forças de segurança</strong>, e possibilita uma melhor adequação dos meios a utilizar e das acções a desencadear. <blockquote></blockquote><br />O projecto é do conhecimento das associações representativas do sector, junto das quais os taxistas poderão fazer a sua inscrição e esclarecer todas as dúvidas relacionadas com este sistema.<br /><div align="justify"><blockquote></blockquote><br /><br /><br /><a class="Texto-link3" href="http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/Ficha_Insc_Taxi_Seguro_Fase_1_01OUT08.xls" target="_self">Ficha de Inscrição</a><br /><br /><a class="Texto-link1" href="http://www.cm-lisboa.pt/?id_categoria=11&id_item=14723" target="_top">Projecto Táxi Seguro chega aos táxis da capital</a> </div></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-70472616557033666432008-10-09T16:35:00.002+01:002008-10-09T16:59:16.145+01:00Antero de Quental - esborratado -<div align="center"><a href="http://lisboasos.blogspot.com/"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5255180099699708002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6MFDytVCxkIVe-rsEbVP_Gxo6k6dccwKV7_KaC-p-NQW9s1q0OZlyyyKkXx5gmjRmP281hxuVfNX4_jmg6cRcf3Cu7ptLvdWDDwGab4FuK4C1we3a7iYzieMQymaOf5ZpVOSNpv0gWQ/s320/familia+101.jpg" border="0" /><span style="font-size:85%;"> Imagem picada no Lisboa SOS <blockquote></blockquote><br /></span></a><div align="justify"><br /><br />Antero de Quental foi uma figura cimeira das Letras nacionais: poeta, filósofo, idealista/revolucionário, um socialista convicto que lutou em nome de ideais. Em Coimbra, onde foi estudante de Direito, brilhou e foi o guia espiritual da chamada <em><strong>geração de 70</strong></em> (que integrou também Eça de Queiróz, Oliveira Martins, José Fontana), onde equacionavam ideias e ideais em vista de um mundo melhor. Tinha, contudo, uma personalidade complexa - que o levou à depressão que acabou no suicídio. </div><blockquote></blockquote><p align="justify">Hoje vê-mo-lo no bonito Jardim da Estrela todo esborratdo, conforme documenta a imagem supra a quem - desde já agradecemos - ao seu autor. Isto leva-nos a pensar duas coisas:</p><blockquote></blockquote><ul><li><div align="justify"> Lamentar que o tempo livre dos jovens seja hoje ocupado desta forma tão pouco produtiva quanto artística;</div></li><li><div align="justify">E solicitar ao Sr. Vereador José Sá Fernandes que envide esforços para que Antero de Quental não permaneça naquele estado por muito mais tempo. Já bem basta o fim trágico que escolheu para por fim à vida. <blockquote></blockquote>Onde andará o Zé?!<br /><br /><br /></div></li></ul></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-51279420889786830042008-10-08T12:04:00.003+01:002008-10-08T12:17:12.546+01:00Deve a CML ser Senhorio?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7BM2A0U_fZVbbf2Srb1FO1dBibdAii6-I9CHxPdKju-xZhiD5swi4n2ljvxZVpWLgVnj7ha3NzxxKvF9zZKifjkGVYl_SFRhwvc0u2khHIpXN9MtIuI4M8cBMjhcxLNyLVnaSFs4hcA/s1600-h/DSC00084.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5254738000890409362" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7BM2A0U_fZVbbf2Srb1FO1dBibdAii6-I9CHxPdKju-xZhiD5swi4n2ljvxZVpWLgVnj7ha3NzxxKvF9zZKifjkGVYl_SFRhwvc0u2khHIpXN9MtIuI4M8cBMjhcxLNyLVnaSFs4hcA/s320/DSC00084.JPG" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div>Uma discussão interessante a meditar:<br /><blockquote></blockquote></div><br /><div></div><br /><div align="justify"><a name="1"></a>"<a href="http://jumento.blogspot.com/">DEVE A CML SER SENHORIO?<br /><blockquote></blockquote><br /></a>Parece que a questão a solução a dar às casas da CML estão a suscitar alguma polémica, com vários bloggers a tomar posição, o <a href="http://barbearialnt.blogspot.com/">Luís Novais Tito</a> defende que sim, <a href="http://causa-nossa.blogspot.com/">Vital Moreira</a> questiona a legalidade e <a href="http://tomarpartido.blogs.sapo.pt/">Jorge Ferreira</a> propõe a venda do património.<br /><blockquote></blockquote><br />Já aqui defendi que uma autarquia não tem vocação para senhorio e propus a solução defendida por Jorge Ferreira. O arrendamento de casas pela CML ou é um negócio ou assistência social, mesmo que vise intervir e regularizar o mercado não deixa de ser um negócio. Gerir um negócio com milhares de arrendamentos é um trabalho complexo, está em causa a verificação das normas do contrato, as reparações de uma imensidão de casa, um sem número de tarefas que exigirão estruturas burocráticas.<br /><blockquote></blockquote><br />A questão não está em saber se a autarquia deve fazer isto mais aquilo, está em definir o que a autarquia deve fazer com os recursos financeiros que são escassos, se deve gerir mal um imenso parque imobiliário ou se devem investir em estruturas que beneficiem todos os cidadãos. Porque ao mesmo tempo que a autarquia mantém um imenso património imobiliário mal gerido há escolas do ensino básico que encerram por causa dos ratos e muitas outras que continuam em edifícios inadequados.<br /><blockquote></blockquote><br />Mesmo com uma gestão rigorosa o aluguer de casas é hoje um mau negócio, qualquer pequeno senhorio sabe-o e isso explica o facto de ninguém investir neste sector. São inquilinos que se esquecem de pagar a renda e beneficiam da impunidade provocada pelo atraso dos tribunais, outros que quando abandonam a casa que alugaram deixam-no em tal estado que a reparação custa mais do que as rendas que pagaram, outros ainda recorrem a situações de subaluguer negociando com um património que não é seu e obtendo maiores lucros do que o senhorio. Se o senhorio for uma autarquia que é incapaz de controlar a situação então é evidente que o “negócio” é mesmo pouco rentável.<br /><blockquote></blockquote><br />Se a autarquia quer promover o mercado de arrendamento terá de o fazer disciplinando todos os intervenientes, fazendo aplicar as regras, exigindo dos inquilinos o cumprimento dos contratos. Se assim não suceder, em vez de promover o mercado de arrendamento a autarquia estará a promover a concorrência desleal e a destruir o mercado. Terá um órgão eleito de três em três anos vocação para este tipo de decisões?<br /><blockquote></blockquote><br />É evidente que a autarquia pode contar com um parque habitacional mínimo para acorrer a situações de catástrofe, para realojar residentes em prédios que arderam, enfim, para um sem número de situações que podem ocorrer. Mas neste caso as casas não deverão ser arrendadas sob pena de quando forem realmente necessárias não estarem disponíveis.<br /><blockquote></blockquote><br />Também é verdade que a autarquia pode e deve querer intervir no mercado de arrendamento, assegurando que o parque habitacional da cidade responda às necessidades dos seus cidadãos. Mas isto não se resolve com o aluguer de casas pela câmara, resolve-se com política urbana, se são concedidas centenas de licenças para implantar edifícios de escritórios onde existiam habitações não há parque habitacional camarário capaz de promover o mercado de arrendamento.<br /><blockquote></blockquote><br />A escassez de recursos e a exigência da transparência na gestão do património público aconselha a que a autarquia seja mais autarquia e menos senhorio, até porque sendo autarquia está servindo todos os cidadãos, enquanto senhorio isso pode não suceder, como mostrou a realidade". <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><span style="font-size:180%;"><span style="color:#3366ff;"><strong>Comentário:</strong></span> </span>Com efeito, a opção de a CML vender o seu património reservando para si um conjunto de habitações para prover a situações de emergência social, parece ser a mais racional nos tempos que correm. Mas também aqui essa solução implicaria custos dada a dimensão da cidade, do património e dos problemas sociais que a atingem. <blockquote></blockquote>Assim sendo, o melhor mesmo será a CML manter o que tem, desde que esse Património seja gerido com eficácia, transparência e racionalidade. Nem que para isso se crie uma Unidade que supervisione a aplicação desses contratos - aproveitando os recursos e a experiência que a CML já tem. <blockquote></blockquote>Vender todo o Património parece ser uma opção de capitalismo de casino que não beneficia os mais carenciados, e logo na capital, para onde confluem os maiores problemas sociais - não apenas do País como da Imigração que procuram no nosso país uma escapatória para a vida. Manter o que existe e submetê-lo ao poder da norma preenche uma função eminentemente social que o Estado, por estar longe e não ter essa vocação social, também não chega. <blockquote></blockquote>Logo...</div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-72939490786508138852008-10-08T11:37:00.003+01:002008-10-08T11:48:41.491+01:00ONDE ESTÃO OS NEOLIBERAIS? - por Mário Soares -<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9TH0C8rNz8fkSz3fq4p7-9shaRYPOCYB-8aGJ91VkTc-4Y6H4A3i00hs1jXWcDpFWXZrtoNKBA-6D8WyJssgI0CHmgUeNlRcmaGtRuIAVMm-5-bbL-n5EGarEwn3hyphenhyphenR0MVq3Jkyhsng/s1600-h/MS.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5254731072685125522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9TH0C8rNz8fkSz3fq4p7-9shaRYPOCYB-8aGJ91VkTc-4Y6H4A3i00hs1jXWcDpFWXZrtoNKBA-6D8WyJssgI0CHmgUeNlRcmaGtRuIAVMm-5-bbL-n5EGarEwn3hyphenhyphenR0MVq3Jkyhsng/s320/MS.jpg" border="0" /></a><br />ONDE ESTÃO OS NEOLIBERAIS? <blockquote></blockquote><br />Mário Soares <blockquote></blockquote><br />1 . Onde estão os neoliberais, que ninguém os ouve? Há meses reclamavam, sem cessar, "menos Estado", mais privatizações. Nada de constrangimentos, de regras éticas, nem de serviços públicos. O importante era "reduzir os impostos", "deixar o mercado funcionar", quanto menos intervenções públicas, melhor. A "auto-regulação do mercado", dirigida pela "mão invisível", era bastante, o ideal. Privatizar os serviços de saúde (uma invenção socialista), a segurança social, as águas, os cemitérios, os correios, os transportes; pôr gestores privados a gerir os parques nacionais, privatizar as pousadas, recorrer a "seguranças privados", mesmo em estado de guerra, como no Iraque; privatizar, privatizar... <blockquote></blockquote><br /><br />Os políticos - e a política - que não alinhassem passaram a ser uma praga, uma arqueologia, vinda de outros tempos, o bom mesmo eram os negócios, quanto mais melhor, a especulação - os políticos nos negócios e os negócios na política - os paraísos fiscais, ganhar dinheiro, a qualquer custo o dinheiro como o supremo valor das sociedades ditas livres e o mercado, "teologizado", como o Deus <em>ex maquina</em> do progresso. As regras para o funcionamento do mercado eram velharias obsoletas. A própria "democracia dita liberal" escorregou, a pouco e pouco, para a plutocracia. E a pobreza? Os pobres? Os operários, os camponeses, os empregados, as próprias antigamente chamadas classes médias? Deixados entregues à sua sorte, sujeitos à regra da selecção natural, a chamada lei da selva, em que os mais fortes (os ricos) devoram naturalmente os mais fracos (os pobres)... Quanto muito, as almas sensíveis, que não compreendiam o "espírito do tempo", tinham a caridade, um recurso que não prejudicava o sistema e fazia bem às almas... <blockquote></blockquote><br /><br />Assim, o capitalismo americano, na sua fase financeira-especulativa, guiado pela ideologia neoliberal, fortalecida com o colapso do comunismo, influenciou fortemente the <em>way of life</em> americano, a ponto de conduzir a América do Norte às portas do descalabro financeiro e da recessão económica (Bush dixit). Tendo, ao mesmo tempo, efeitos muito negativos na Europa, inclusivamente na esquerda, chamada "terceira via" de Blair e dos seus adeptos... E começa a contaminar todo o mundo. <blockquote></blockquote><br /><br />Os maiores bancos e seguradoras - coisa nunca vista, desde 1929 - entraram em falência técnica, devido, em parte, à avidez dos subprime, e voltou-se contra os gestores milionários, ameaçando engolir no descalabro as economias dos que neles confiaram. <blockquote></blockquote><br /><br />Resultado: o recurso ao Estado (que heresia para os neoliberais!), como no caso das catástrofes naturais, como o Katrina, por exemplo. Quem paga? O Estado, quando os privados fogem e assobiam para o lado... Assim surgiu o plano Paulson, feito e refeito, sob a égide de Bush - que aceitou tudo - para salvar o sistema. Mas será que o plano, mobilizando 700 mil milhões de dólares, vai resolver alguma coisa? Ou tenta apenas salvar o sistema, nesta situação única de aperto? <blockquote></blockquote><br /><br />Ora o que está podre, a agonizar, é justamente o capitalismo, na sua fase financeira e especulativa. É isso que se impõe mudar, regularizando a globalização, acabando com os paraísos fiscais, fonte das maiores especulações, introduzindo regras éticas estritas, preocupações sociais e ambientais e, como disse o "extremista" Sarkozy, no seu discurso de Toulon, "metendo na cadeia os grandes responsáveis das falências fraudulentas". <blockquote></blockquote><br /><br />Haverá coragem para o fazer e modificar profundamente o sistema? Eis o que não está ainda nada claro, quer na América quer na Europa. A Irlanda foi a primeira a nacionalizar os bancos, seguida pela França, Holanda e pela Alemanha. Mas não será, por enquanto, apenas, uma medida de emergência, para salvar os prevaricadores, contrabalançando isso com fundos destinados a valer aos compradores de casas que nisso empenharam todas as suas poupanças e estão agora em risco de as perder? <blockquote></blockquote>Veremos, nas próximas semanas, como as crises irão evoluir. Entretanto, a campanha eleitoral para as presidenciais continua, com uma margem, que parece acentuar-se, em favor de Obama. O debate entre os candidatos a vice-presidente denunciou as fragilidades de Sarah Palin - embora saísse melhor do que se previa - mas, incontestavelmente, Joe Biden venceu, aparecendo muito contido, com um modelo de experiência e de tacto diplomático... <blockquote></blockquote><br /><br /><strong>2.E a Europa?</strong> Vai francamente mal, resvalando, a pouco e pouco, para uma recessão, que já está a atingir a França, a Irlanda, a Holanda, talvez a Espanha e outros países membros. Sarkozy, presidente em exercício, com a falta de senso que o caracteriza e a atracção pelo show-off, convocou para Paris uma Cimeira a Quatro. Os quatro maiores países da União. Nem sequer pensou que essa insólita conferência dos Quatro Grandes poderia ser vista como uma ressurreição da ideia de um "directório europeu", um espectro que preocupa todos os outros 23 Estados membros. A ideia era inventar um plano Paulson europeu. Foi obviamente rejeitada. Cada um por si, foi o que lhe responderam os seus três interlocutores, embora por razões diferentes. <blockquote></blockquote>Agora Sarkozy quer reunir o G8 não se sabe bem para quê. Com a América e a Rússia, pois claro. Sarkozy ainda não percebeu, como presidente em exercício da União, que os problemas europeus devem ser resolvidos consultando, em primeiro lugar, os europeus. E não houve ninguém que lho dissesse em voz alta... Assim vamos caminhando para o desastre. Sem rumo certo. <blockquote></blockquote><br /><strong>3.Eduardo Lourenço</strong>. Tive muita pena de não ter podido assistir, como tanto desejaria, ao colóquio internacional que a Fundação Gulbenkian resolveu promover - em parceria com o Centro Nacional de Cultura - para homenagear esse extraordinário ensaísta e pensador que é Eduardo Lourenço. Conheço-o há longos anos, desde a nossa comum juventude, e sempre tive por ele grande estima e admiração. Desde a sua Heterodoxia I, uma lufada de ar fresco, quando éramos quase todos tão ortodoxos... <blockquote></blockquote>Acompanhei-o pela vida fora e li quase todos os seus livros, com extrema atenção e muito agrado. Um dos últimos, por exemplo, As Saias de Elvira, que me deu uma visão original de Eça, o meu romancista preferido. Os livros de Eduardo Lourenço são extremamente importantes, na cultura portuguesa hodierna, tanto no plano da crítica literária como da reflexão filosófica ou sobre o nosso passado histórico, bem como as suas apreciações críticas sobre a actualidade portuguesa e europeia. Aprende-se sempre com a leitura dos seus livros. É um homem de imensa cultura filosófica, histórica e literária e na linha de António Sérgio e Silva Lima, seu professor, dos maiores ensaístas portugueses de sempre. <blockquote></blockquote>Por isso, embora ausente, junto-me aos seus admiradores e aplaudo-o de pé, na hora desta tão merecida homenagem, caríssimo Eduardo Lourenço. Bem-haja por tudo o que nos tem dado, como se diz na sua terra...</div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-47529453896696604102008-10-08T11:09:00.003+01:002008-10-08T11:13:34.245+01:00Cidades sem Nome - Crónica da Condição Suburbana - por Fernanda Câncio -<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmKgyeOSCf6ROX_cyPWe-pDobULLWlHUUUYUnNEqkONLlxY2YrLNGFd3z-eVuO7SV0aBCfQm-ZTU_PGZg6p9S4LBMN1KNaTNJAwU0viw8PPGCQm-fOzyjTKxLmgDT6edKL461ECTSTdg/s1600-h/Nanda.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5254723292969985554" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmKgyeOSCf6ROX_cyPWe-pDobULLWlHUUUYUnNEqkONLlxY2YrLNGFd3z-eVuO7SV0aBCfQm-ZTU_PGZg6p9S4LBMN1KNaTNJAwU0viw8PPGCQm-fOzyjTKxLmgDT6edKL461ECTSTdg/s320/Nanda.gif" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br /><br /><br /><strong><span style="color:#3366ff;">CIDADES SEM NOME - CRÓNICA DA CONDIÇÃO SUBURBANA</span></strong> <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><br />A jornalista Fernanda Câncio reeditou recentemente «Cidades Sem Nome - Crónica da Condição Suburbana» , na Tinta da China, que resultou de um trabalho de investigação jornalística realizado, entre 2003 e 2004, a convite da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), e por esta publicada em 2005. <blockquote></blockquote><br />A razão desta reedição talvez tenha a ver com o facto de estar muito bem escrito e ler-se mais como um romance do que como relatório de investigação. As suas palavras misturam-se com as palavras e as estórias de vida dos muitos habitantes com que falou na Brandoa, Bela Vista, Belas Clube de Campo ou Vila Franca de Xira. Quem ler a introdução que intitulou “O lugar deles”, que pode ler na íntegra aqui, ficará agarrado pelo livro e dificilmente deixará de o procurar ler até ao fim. <blockquote></blockquote><br />O livro é uma boa iniciação aos desafios que tem colocado a requalificação da área Metropolitana de Lisboa, que é apresentada habitualmente como a região mais rica de Portugal, mas «por detrás da média aritmética esconde-se uma realidade social contraditória», como António Fonseca Ferreira refere no prefácio. <blockquote></blockquote><br />A Área Metropolitana de Lisboa é um mundo de problemas, de desafios, mas também de oportunidades. Enganam-se os que dela retiverem apenas as notícias de factos associados a problemas de exclusão ou de criminalidade. É preciso conhecer o trabalho notável de muitos autarcas, de muitos professores do ensino básico e secundário, de muitos trabalhadores sociais, o impacto das políticas públicas e programas visando incluir os excluídos, mas sobretudo a coragem de viver e a criatividade de muitos dos seus habitantes. Ainda esta semana os “Buraka Som Sistema” lançaram o seu último disco “Black Diamond” gravado entre Lisboa e Luanda, como podem ler aqui. <blockquote></blockquote><br />É por isso que é importante ler livros como este ou ver os programas que Fernanda Câncio está a produzir para a RTP2, sobre outros bairros que designou como “a vida normalmente” a que se refere aqui, ou muito trabalhos publicados não apenas por jornalistas, mas também por académicos, como podem ver aqui. <blockquote></blockquote><br />Lisboa e os seus subúrbios são um imenso estaleiro, mas não apenas de obras públicas, de recuperação ou de construção, mas de criatividade cultural e da Nação cosmopolita em que Portugal se está a transformar cada vez mais. <blockquote></blockquote><br />Para quem teve a oportunidade, como eu, de conhecer dezenas e dezenas de bairros desde o fim dos anos 80 do século passado e participou na equipa da FAUL (Federação da Área Urbana de Lisboa) do PS que, sob a liderança de António Costa, procurou definir políticas públicas no início dos anos 90 com o objectivo de “Viver Com Qualidade”, este livro permite recordar coisas conhecidas, protagonistas, medir o que foi feito e o muito que falta fazer. De muitos outros bairros suburbanos valeria a pena falar dos que desapareceram como a Pedreira dos Húngaros (Oeiras) ou a Quinta da Holandesa (Lisboa) para dar lugar a novas urbanizações, dos que permanecem de forma diferente como a Cova da Moura (Amadora) ou que ainda permanecem como a Quinta da Serra (Loures), dos que foram construídos sobre os que desapareceram, como os Terraços da Ponte sobre a Quinta do Mocho (Loures). <blockquote></blockquote><br />Fernanda Câncio desperta-nos para a necessidade de recordarmos e vermos melhor o que tem mudado e o que permanece, ao descrever, de forma magistral, a vida em três subúrbios com diferente composição social e étnica: a Brandoa (Amadora) ligada ao êxodo do campo para a cidade; um bairro de realojamento que se transformou num gueto étnico, a Bela Vista (Setúbal); o núcleo urbano transformado e descaracterizado pela progressão descontrolada da sua população (Vila Franca de Xira), o condomínio de da classe média, Belas Clube do Campo (Sintra). <blockquote></blockquote><br />É um livro de leitura indispensável para os que querem que os subúrbios sejam cada vez mais tecido urbano, que acreditam que isso é possível com políticas públicas, que mobilizem os seus habitantes para formas mais exigentes de cidadania, considerando a profunda diversidade cultural existente como uma mais-valia para criar cidades criativas. <blockquote></blockquote><br /><br /><span style="font-size:78%;">Capa e composição: Vera Tavares</span></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-53338959561066139132008-10-07T11:27:00.005+01:002008-10-07T14:04:48.260+01:00Fusão de freguesias antes das eleições<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih8IYWVeVbvN0Lm8rZ-Mx2pF-D6Th_l5OTwwc7lMC5orpJP3mxVsVYaW_h1te-m0Tq944zUVsTtjjnsoY2Ut2bVuTLyYf9YSsNXBw1xfr1gBCOe8YMDnSPwyxEw3P6Fh6Z7T4uQh3wCA/s1600-h/DSC00083.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5254358862032863026" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih8IYWVeVbvN0Lm8rZ-Mx2pF-D6Th_l5OTwwc7lMC5orpJP3mxVsVYaW_h1te-m0Tq944zUVsTtjjnsoY2Ut2bVuTLyYf9YSsNXBw1xfr1gBCOe8YMDnSPwyxEw3P6Fh6Z7T4uQh3wCA/s320/DSC00083.JPG" border="0" /></a><br />Câmara de Lisboa <blockquote></blockquote><br /><a href="http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/politica/pt/desarrollo/1172406.html">Fusão de freguesias antes das eleições, in DE<br /><div align="justify"><blockquote></blockquote><br />António Costa pediu urgência na reforma administrativa municipal que iniciou. O Governo vai relançá-la até ao final do ano.<br /></a></div><br /><span style="font-size:78%;">Rita Tavares e David Dinis</span> <blockquote></blockquote>O Governo vai avançar até ao final do ano com uma proposta que vai ao encontro da reforma administrativa municipal - passando pela fusão de freguesias - pedida ontem pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa. O secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, garantiu ao Diário Económico estar já a “trabalhar na clarificação de competências das freguesias”. <blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote>A proposta que o Governo quer discutir ainda este ano com a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), para que esteja pronta até às autárquicas de 2009, visa <strong>“introduzir a associação e a diferenciação” de freguesias, </strong>“válida por um mandato”, adiantou Cabrita. <strong>A ideia do Executivo passa por racionalizar serviços, redimensionando freguesias. <blockquote></blockquote></strong><strong>A ideia foi lançada pelo próprio António Costa em 2005, enquanto ministro da Administração Interna, </strong>e ontem recordado, no discurso que fez nas comemorações da República. “É um tema que não deve ser adiado por se avizinharem um conjunto de actos eleitorais”, disse o agora presidente autarca de Lisboa. <blockquote></blockquote>António Costa quer ver resolvido o <strong>“paradoxo de o município estar privado pelo Estado de competências essenciais”, ao mesmo tempo que “acumula competências que melhor seriam exercidas por freguesias”</strong>. A par com esta <strong>descentralização</strong>, Costa também apelou ao “<strong>reforço da dimensão de muitas freguesias de modo a ganharem escala de bairro”. Ou seja, evitando que uma mesma zona se divida em várias freguesias. <blockquote></blockquote></strong><strong>Mas se a convergência entre Governo e Costa não levanta dúvidas, o mesmo pode não acontecer nas negociações com a ANAFRE</strong>. O presidente Armando Vieira não vê com bons olhos a ideia de extinguir as freguesias menos populosas, preferindo limitar qualquer alteração ao “desenvolvimento do associativismo”: “Primeiro a fase do namoro e depois, eventualmente, do casamento das partes”, diz. Quanto à extinção, é contra, receando que se percam identidades. Concorda com a racionalização mas também sublinha que “as freguesias apenas consomem 0,16% do Orçamento do Estado para 2008”. <blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote><strong><span style="font-size:180%;color:#3366ff;">Comentário:</span></strong> Como em tudo na vida há sempre uns <strong>velhos do Restelo</strong> que, sob pretexto, da perda de identidades, resistem à modernização administrativa da Capital - que tem sido motivo de tantos atrasos na vida da cidade. Naturalmente, esse é o pretexto, a razão clara dessa resistência decorre do facto de alguns autarcas, designadamente presidentes de Juntas de Freguesia, não quererem perder o poder e os privilégios que têm. Poder e privilégios que não são partilhados com os fregueses e os munícipes na cidade de Lisboa. Logo, não valorizam o bem comum que deve sempre nortear a governação de qualquer cidade. <blockquote></blockquote>Em rigor, <strong>o actual Executivo liderado por António Costa</strong>, segundo creio, sente na pele as dificuldades diárias do gigantismo paralisante que são os serviços municipais, mais a suas rotinas e inércias, incoerências e irracionalidades há muito institucionalizadas - que só atravancam a vida na capital. Para essa gente, agarrada aos lugares e completamente alheios à ideia de bem comum, é mais importante manterem o seu "quintal" do que contribuírem para a tão desejada reforma administrativa da cidade. <blockquote></blockquote>Infelizmente, esta gente está em todos os partidos, talvez com excepção do BE, devido à sua recém-chegada à vida pública nacional. Mas não deixa de ser lamentável que a oposição a uma reforma tão urgente quanto vital para a racionalidade da vida na cidade seja postergada por interesses miudinhos de caciques que utilizam a política para se servir, e não para servir a política servindo também a sua cidade. <blockquote></blockquote>Faça-se, pois, a reforma administrativa, há muito reclamada pelos lisboetas, mesmo ao arrepio desses velhos do Restelo..., que julgam que as freguesias são meras extensões dos seus próprios quintais. <blockquote></blockquote>Mas não são. <div align="justify"></div></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-47487596423422635382008-10-06T11:58:00.004+01:002008-10-06T12:05:00.752+01:00António Costa reclama poderes para reforma administrativa de Lisboa<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifoFfP-KTjx42G3pTF0YOeJrTKO10eFSs_z4Dhf009dknILVljj3EZs4KZwaI4bWUr7bE4ryNa5mYlsZchWSX7aJKB25dVR2ZTL_fUTLxzkB98Fd20B9hdKdHg3WgqyoAED-58nMC8uA/s1600-h/Rep.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253994931785224466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifoFfP-KTjx42G3pTF0YOeJrTKO10eFSs_z4Dhf009dknILVljj3EZs4KZwaI4bWUr7bE4ryNa5mYlsZchWSX7aJKB25dVR2ZTL_fUTLxzkB98Fd20B9hdKdHg3WgqyoAED-58nMC8uA/s320/Rep.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br /><a href="http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=352328">António Costa reclama poderes para reforma administrativa<br /><blockquote></blockquote><br /><br />O presidente da Câmara de Lisboa reclamou hoje poderes para proceder a uma reforma administrativa da cidade, afirmando que a autarquia está privada pelo Estado de competências essenciais para o exercício das suas atribuições. <blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote><br /></a>No seu discurso nas comemorações da revolução republicana de 5 de Outubro de 1910, António Costa frisou que o tema da reforma administrativa não deve ser adiado por o próximo ano ser marcado por actos eleitorais. <blockquote></blockquote><br />Para o autarca, há valores que devem inspirar o próximo centenário da implantação da República em Portugal, como «o debate e a escolha das melhores soluções para uma reforma administrativa da cidade de Lisboa». <blockquote></blockquote><br />A Câmara de Lisboa «acumula competências que melhor seriam exercidas por freguesias à escala do bairro», frisou o autarca. <blockquote></blockquote><br />«A limpeza e a manutenção do espaço público, o apoio às colectividades e muitos domínios da acção social, a gestão dos mercados, a fiscalização de obras particulares são exemplos de competências que seriam exercidas com muito maior eficiência se fossem atribuídas a freguesias que agissem à escala de bairro», apontou ainda António Costa.<br /><blockquote></blockquote></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-41433201687134594842008-10-03T12:59:00.004+01:002008-10-03T13:38:43.676+01:00Dia da implantação da República: coisas simples e a valorização da Educação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUnK6xACJNaVf5gx2WVGYag6HvcvtEIXURvEICsvdsovPpbKqa5f1Ug0ninJH96bFJkD1hfjGIcB46IREwvwa-zhGFdee4m_cAHaWVnSOhMJexLUZDU1lytZBUV_WSGbdmrbuxIplVAQ/s1600-h/implantao_republica.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252900807077818466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUnK6xACJNaVf5gx2WVGYag6HvcvtEIXURvEICsvdsovPpbKqa5f1Ug0ninJH96bFJkD1hfjGIcB46IREwvwa-zhGFdee4m_cAHaWVnSOhMJexLUZDU1lytZBUV_WSGbdmrbuxIplVAQ/s320/implantao_republica.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">Amanhã celebra-se a Implantação da República que ocorreu no dia 5 de Outubro de 1910. Então, mudou-se o regime político de Portugal: passamos de uma monarquia, onde o chefe de estado herdava o poder, para um regime em que o chefe de estado é escolhido em eleições pelo povo. </span></div><blockquote><span style="font-family:lucida grande;"></span></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">Mas os vícios da monarquia - transitaram para a República, embora aqui mais fiscalizados. Mas esta continua a ter os propblemas da Monarquia - com a agravante de o povo saber e, em parte, ter contribuido para esses males sociais e políticos que afectam o nosso País. Que não decorre apenas de alguma corrupção que emperra o funcionamento do nosso aparelho de Estado, penaliza o nosso empresariado e atravanca a dinamização da nossa sociedade. </span></div><blockquote><span style="font-family:lucida grande;"></span></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">Mas a vantagem na República é que havendo eleições regulares esses vícios podem ser - senão eliminados pelo menos aplacados, e assim contribuir para purificar e moralizar a vida pública em Portugal. Ainda muito mal referenciada nos relatórios internacionais que se ocupam da transparência dos regimes políticos e das suas práticas. </span></div><blockquote><span style="font-family:lucida grande;"></span></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;">Enfim, amanhã será mais um dia para celebrar a República e reiterar a carta de intenções e os ideais republicanos, acentuando os méritos no investimento da Educação junto da maioria dos cidadãos dos países industrializados. </span><blockquote></blockquote><span style="font-family:lucida grande;">Hoje, com a progressiva universalização dos sistemas educativos, a aquisição de conhecimentos passou a assentar cada vez mais no estudo abstracto e não na transmissão prática de saberes e de aptidões, embora umas e outras sejam necessárias. </span><blockquote></blockquote><span style="font-family:lucida grande;">Razão por que entendo que a promoção dos saberes especulativos e abstractos em articulação com os saberes práticos nas sociedades contemporâneas sejam a principal aposta na celebração do dia da Implantação da República. Já que se presume, e bem, que quando as pessoas sabem ler e escrever, especular e calcular, dotando-se de um conhecimento crítico acerca do mundo em que vivem as suas vidas tendem, naturalmente, para melhorar e os seus índices de qualidade de vida - nos mais variados indicadores - tendem também a convergir com os padrões de vida na Europa onde nos integramos.</span> <blockquote></blockquote><span style="font-family:lucida grande;">É assim que vejo o dia da Implantação da República: um dia amigo da Educação e da sua activa valorização junto das pessoas de todos os estratos sociais.</span> <blockquote></blockquote><span style="font-family:lucida grande;">Viva Portugal, Viva a República. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:lucida grande;"></span> </div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-44039745960064164172008-10-03T12:49:00.003+01:002008-10-03T13:40:48.994+01:00Ferreira Leite queixa-se da sua própria incapacidade política e culpa a democracia dos fracos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaeazD3XOEpFOxxKJm5RvcaO-cLywmmQRk8U52hUSFaBQzJ2IydijdhyLpaCc857RCwFxGhNGP6TqJar5tyAFxqMx8xPs53nU5mzo5m8zFsMUNZsZG18yLlfI3FC5wUxyuxREJ0aejXw/s1600-h/bruxa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252894128813794690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaeazD3XOEpFOxxKJm5RvcaO-cLywmmQRk8U52hUSFaBQzJ2IydijdhyLpaCc857RCwFxGhNGP6TqJar5tyAFxqMx8xPs53nU5mzo5m8zFsMUNZsZG18yLlfI3FC5wUxyuxREJ0aejXw/s320/bruxa.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Manuela Ferreira Leite discursou ontem no Faial</span> <blockquote></blockquote><br />PSD diz que “democracia está doente”, in CM <blockquote></blockquote><br />“A nossa democracia está muito doente”, diagnosticou na noite de quinta-feira a líder do PSD, Manuel Ferreira Leite, atribuindo as culpas ao Governo socialista, que restringe liberdades para continuar no poder.<br /><blockquote></blockquote><br />“O Partido Socialista para se manter no poder, o meio que mais utiliza é coarctar a liberdade das pessoas”, acusou a dirigente ‘laranja’, durante um discurso na ilha do Faial, sublinhando que “não foi para isso que houve uma Revolução de Abril”. <blockquote></blockquote><br />Ferreira leite está a participar activamente na campanha para as eleições regionais, agendadas para o próximo dia a19 de Outubro. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><strong><span style="color:#3366ff;">Comentário:</span></strong> De facto, Ferreira Leite "tem razão", a democracia está doente, desde logo resultado da incapacidade de o maior partido da oposição se afirmar com um corpo de ideias, projectos e propostas alternativos ao governo socialista. Como a senhora Leite não tem nenhuma ideia estruturante para Portugal, e a sua única muleta é Cavaco em Belém, ela resolve desculpar-se e atribuir a sua própria incapacidade política ao governo em funções. É a desculpa do mau pagador e demasiado previsível. <blockquote></blockquote>Porventura, também dirá que o seu silêncio deriva duma imposição de um ministro do actual Governo que a proibiu de falar... <blockquote></blockquote>No mínimo, é ridículo. Por isso, já ninguém leva a srª Leite a sério, salvo Belém, para a salvar e adiar <em>sine die</em> a sua morte política súbita. </div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-18930175268709380732008-10-02T10:30:00.002+01:002008-10-02T10:34:15.176+01:00'CAVALIA' ESTREIA EM LISBOA - PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS -<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja4NKEBvMgIEcUQZkckxfbebNTgpZFTrsha_rnACw-UlWp8G5m75lvC-x6PhgN01-1gcETOFV5WZ6WA94BKbndTEQkA3SMP2-WsVlQjNsKiiel79ufmhehr6Gwydqeqno0iLV74R9xQQ/s1600-h/cavalia1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252487325290452482" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja4NKEBvMgIEcUQZkckxfbebNTgpZFTrsha_rnACw-UlWp8G5m75lvC-x6PhgN01-1gcETOFV5WZ6WA94BKbndTEQkA3SMP2-WsVlQjNsKiiel79ufmhehr6Gwydqeqno0iLV74R9xQQ/s320/cavalia1.jpg" border="0" /></a><br /><a href="http://dn.sapo.pt/2008/10/02/artes/cavalia_estreia_lisboa.html">Evento. 'Cavalia' é uma das produções ligadas à arte circense de maior sucesso dos últimos anos. Criada por um dos pioneiros do Cirque du Soleil, Normand Latourelle, chega hoje pela primeira vez a Portugal, depois de mais de mil e cem representações por todo o mundo, em cinco anos. Um espectáculo que se centra na relação do ser humano com o cavalo<br /><div align="justify"><blockquote></blockquote><br /><br />Espectáculo estará em Algés até 19 de Outubro<br /><blockquote></blockquote><br /><br />Estreia hoje, pelas 21.00 no Passeio Marítimo de Algés, em Lisboa, Cavalia, o espectáculo que une actividades circenses com equestres.<br /><blockquote></blockquote><br /><br />Ideia original de Normand Latourelle, que pertenceu à equipa do Cirque du Soleil entre 1985 e 1990, contou ao DN como surgiu este projecto. "Quando saí do Cirque du Soleil queria fazer algo diferente. Primeiro comecei por fazer uma exibição que contava com a presença de apenas um cavalo. Pouco depois apercebi-me de que o cavalo era o animal mais belo para se ter em palco e no ano seguinte, o mesmo espectáculo já contava com seis cavalos." Daí até Cavalia foi apenas um pequeno passo, como referiu Latourelle ao DN. "Como sempre estive ligado à arte circense e às acrobacias, comecei logo a criar uma ideia em que juntava este tipo de evento aos cavalos. Então comecei a estudar o cavalo, a ler imenso, a ver bastantes vídeos, de forma a entender melhor este animal." E foi através desses estudos que se apercebeu que "o cavalo é como um espelho do homem, acompanhou-o durante toda a sua história, desde o tempo das cavernas". Foi essa relação entre o homem e o cavalo que Latourelle quis explorar em Cavalia, tendo sempre em conta "que isto é um espectáculo de entretenimento, para divertir as pessoas". (link, DN)<br /></a></div></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-26099208587516083272008-10-01T01:36:00.005+01:002008-10-01T18:13:38.168+01:00Inside information: as casas de Lisboa. Qual o critério na sua atribuição<div align="justify"><br /></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI2v9wAwseZw-H2PslcT-3VMLTN0T9ucUmHrxDRwkEKX0QwwSHLuiQYlgP_SLenVb_IXrwMYTZp8GLkx6wKqXkGx8jxt53v6r0ed-45SOMKKnwb-YXsegTpge_hARtCIbwSj1TyABJSg/s1600-h/Pnopticon.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251979536323515154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI2v9wAwseZw-H2PslcT-3VMLTN0T9ucUmHrxDRwkEKX0QwwSHLuiQYlgP_SLenVb_IXrwMYTZp8GLkx6wKqXkGx8jxt53v6r0ed-45SOMKKnwb-YXsegTpge_hARtCIbwSj1TyABJSg/s320/Pnopticon.bmp" border="0" /></a><span style="font-family:courier new;color:#666666;"><strong>O <em>Panopticon</em> é um tipo de prisão concebido pelo arquitecto Inglês Jeremy Bentham em 1785. </strong></span><span style="font-family:courier new;color:#666666;"><strong>O conceito visava permitir ao observador observar os prisioneiros sem que estes pudessem saber se estavam a ser observados pelo guarda na torre de controlo - que via tudo sem ser visto. Ele constituia-se assim numa espécie de guarda invisível omnisciente e omnipresente, e a arquitectura acompanhou essa necessidade de controlo no sistema prisional. Eis a forma que Bentham encontrou para obter poder sobre a mente dos prisioneiros - que assim ficariam mais dóceis e disciplinados.<br /><blockquote></blockquote></strong></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Esta nota introdutória foi necessária para melhor compreendermos aquilo que se designou "Lisboagate".</span> </div><blockquote></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Antes de apontar o dedo ao verador A, B, C ou D talvez seja mais útil percebermos que se um médico se beneficiar da sua condição de médico ele coloca automáticamente o cidadão comum em desvantagem. Por maioria de razão, porque envolve capitais, o mesmo se diga a um operador financeiro - que por lidar com informação privilegiada - tem de manter reserva sob pena de incorrer num crime. Significa isto que se um <em>trader</em> violar o seu dever fiduciário viola relações de confiança que, por regra, beneficiam uns e penalizam outros - à margem da leis sãs de mercado. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"></span><span style="font-family:trebuchet ms;">E assim incorre num crime, até porque ao fazê-lo presume-se que esse trader tenha motivações ligadas ao enriquecimento próprio, directa ou indirectamente. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"></span><span style="font-family:trebuchet ms;">Na vida política, por maioria de razão, já que se mexe em recursos públicos que são da comunidade, esse pregaminho tem de acentuar-se, e a mulher de César tem sê-lo e de parecê-lo. Nessa linha imagine-se que um vereador do urbanismo, por hipótese, beneficia um arquiceto amigo a conseguir a adjudicação de um determinado projecto, violando regras de concorrência que à partida seriam supostas existir nesse mercado. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"></span><span style="font-family:trebuchet ms;">Imagine-se agora que um vereador da Habitação - por beneficiar de um conjunto de informações privilegiadas nesse sector facilita ou se atribui uma casa para si ou para um amigo, também está a beneficiar dessas informações para assumir um bem - à margem das normais regras de concorrência para o efeito. Ou seja, esta prática, por não ser transparente e não gozar da publicitação das regras concursais exigidas à partida - forçosamente beneficia uns e penaliza outros. Ou seja, gera injustiças no mercado e causa um tremendo odioso na sociedade. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"></span><span style="font-family:trebuchet ms;">É um pouco como se o crime de <em>inside information</em> saltasse da esfera económico-financeira e contagiasse o mundo social, cultural e político. Pois agora até já um músico da nossa praça defendeu a ideia de que os artistas teriam direito a uma casa. Certamente, uma ideia interessante da óptica dos artistas, mas não na óptica do mercado no seu conjunto - que também é composto por pessoas que não são artistas. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"></span><span style="font-family:trebuchet ms;">Estes são problemas normais em democracia, que a democracia e o <em>rule of law</em> tem de saber resolver de forma tão simples quanto eficaz: regulamentos claros e transparentes, publicidade dos actos, concorrência perfeita... Et voilá - o mercado funciona.</span> </div><blockquote></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Em Lisboa tem havido alguns problemas com a aplicação desta filosofia porque o actual Executivo também aqui não teve sorte, já bastou o pesado passivo que herdou, também tem de arcar com uma concepção patrimonialista segundo a qual o poder de distribuição de casas da CML era um direito quase absoluto do seu Presidente. A coisa já remonta a Nuno Kruz Abecassis e fez doutrina na atribuição de casinhas aos funcionários da casa. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"></span><span style="font-family:trebuchet ms;">"Direito" esse que tem de ser revisto, a prática de atribuição de casas deve favorecer aqueles que são, de facto, enquadrados pelo Regulamento - pois é esse mecanismo, e não o das relações interpessoais, que prevê os direitos e as obrigações com bases nos quais as casas são atribuídas pelo regulamento autárquico.</span></div><blockquote></blockquote><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E, já agora, que a Capital também favoreça nesse processo a fixação de jovens na cidade. São eles o sangue e a seiva das energias do amanhã. Em rigor, todos nós temos o desejo de beneficiar desse<em> inside information</em> que asssiste qualquer profissão, mas quando se está no exercício de cargos públicos esse zelo não tem apenas de parecer tem, de facto, de o ser. São as normas que nos protegem de, até sem quer, cometermos arbitrariedades. <blockquote></blockquote></span></div><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252128192609238082" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaIIs7GFghn1XMK66WVj5yVOHWpkkmSnj8TmoI7adVrC-G0PQspbu-K-AmJBiTzcYOgRVzlvwvMJrAAQj8WRujLaIsOmqZjfsj8MvY3_cNIKLC1KWAi-bsvhWW80Un3yooserKFaiXOA/s320/ACHabitacao.jpg" border="0" /></p><p align="center"><span style="color:#666666;"><strong>O CRITÉRIO NA ATRIBUIÇÃO DE CASA EM LISBOA...</p><blockquote></blockquote></strong></span><p align="justify"><span style="font-size:85%;">Costa, tem paciência Costa... Terás de ser o pai desta gente - e ajudá-los a sair do buraco em que se metem. O que vale é que é o mesmo Costa que tem sabido ultrapassar os vários "Tribunal de Contas" que lhe têm aparecido pela frente. Revelando que tem a estaleca necessária para lideral os destinos da Capital, com mais ou menos buraco, mais ou menos mamarracho herdado do Santana, mais ou menos casinha atribuída neste Portugal dos pequeninos. Ao fim e ao cabo, António Costa já pôs em marcha o novo critério, mais justo e concorrencial, o problema são as situações a montante que remontam quase à "fundação da nacionalidade". Será caso para dizer: Haja Costa...</p><blockquote></blockquote><p align="justify"></span><br />(...)<br /><a href="http://www.cm-lisboa.pt/?id_item=17696&id_categoria=11">A este respeito, António Costa referiu que já foram atribuídos pelos serviços municipais 97 fogos naquela situação, atendendo às seguintes prioridades de realojamento: <strong>famílias que ocupavam fogos municipais que ameaçavam ruína; doentes devidamente atestados; famílias com crianças e jovens em risco, em colaboração com a respectiva Comissão e com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; vítimas de violência doméstica; e cumprimento de sentenças judiciais</strong>. O autarca adiantou ainda que a atribuição de fogos que vieram à propriedade da Câmara se processa hoje por <strong>concurso público</strong> (como acontece com o que decorre para jovens, em relação a 23 fogos no Vale Formoso) e<strong> "não por despacho discricionário do presidente ou vereadores".</strong> [Link CML...]<br /></a><br /><br /></p>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-65302686550671874652008-09-30T21:42:00.003+01:002008-09-30T22:01:32.589+01:00O CASO 'LISBOAGATE' E A CULTURA DA CUNHA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp-MJWn-2yGL5z5zvFEu9EDeKRZ31nL_qK-C2I0PV0tijpvoVcaa-lOw4GjBnf3kedc6Rdvt9TMSLfRs5bBdzkJj9LZ6pNNEXlfFwA3GBlTX9w1R41hi0EKZ8YYnRV2Kw6OOalkcuQ9w/s1600-h/JMT.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251921647296471506" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp-MJWn-2yGL5z5zvFEu9EDeKRZ31nL_qK-C2I0PV0tijpvoVcaa-lOw4GjBnf3kedc6Rdvt9TMSLfRs5bBdzkJj9LZ6pNNEXlfFwA3GBlTX9w1R41hi0EKZ8YYnRV2Kw6OOalkcuQ9w/s320/JMT.bmp" border="0" /></a><br /><a href="http://dn.sapo.pt/2008/09/30/opiniao/o_caso_lisboagate_cultura_cunha.html">O CASO 'LISBOAGATE' E A CULTURA DA CUNHA <blockquote></blockquote><br /></a><br /><br />João Miguel Tavares <blockquote></blockquote><br /><div align="justify"><blockquote></blockquote><br />A cunha tem muito que se lhe diga. Toda a gente está disposta a condená-la e a apontá-la como uma das causas do atraso de Portugal, mas poucos, na prática, passam sem ela. Se Jesus, em vez de frequentar as terras de Israel, tivesse pregado nas margens do Tejo, teria dito à multidão em fúria: "Quem nunca meteu uma cunha que atire a primeira pedra." E aí todos baixariam a cabeça, começando pelos mais velhos, e iriam apedrejar para outra freguesia. É que a cunha não é um acto de corrupção, como enfiar notas na mão de um autarca. É, de forma bem mais cândida, driblar a máquina burocrática, pedir pequenos favores para o primo que é óptimo rapaz, tentar muitas vezes ajudar quem efectivamente precisa ou, como se diz na minha terra, ter um simples "olhamento". <blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote>Mas, claro, de cunhas bem-intencionadas está o inferno cheio. Veja-se o caso "Lisboagate". As primeiras notícias divulgadas pelo DN ainda vinham acompanhadas de um halo de santidade. Os abusos na atribuição de casas pela autarquia eram, afinal, justificados pelas melhores razões: do Presidente da República à esposa do primeiro-ministro, todos metiam cunhas e pediam casas, mas sempre a favor do pobrezinho desamparado. A cunha, boa parte das vezes, não beneficia directamente o próprio e é feita com o argumento de reparar uma injustiça. O problema é que, sem a existência de regras claras e justas, passa a haver uma espécie de fotogenia da pobreza: beneficiam aqueles que melhor comoverem os poderosos. Claro que atrás do pobre vem o motorista do Presidente que mora longe, coitado, e atrás do motorista vem a funcionária que se divorciou e não tem para onde ir, e atrás da funcionária vem o filho da funcionária, que também é filho de Deus. <blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote>A partir daí, nessa avalanche de cunhas e favores cabe tudo, e tudo se mistura. Quando o caso "Lisboagate" atinge um nome como o de Baptista-Bastos, é porque algo está podre no reino da Dinamarca. Numa breve troca de mails, Baptista-Bastos negou-me ter tido qualquer comportamento "reprovável" e eu não tenho qualquer razão para pôr em causa a sua verticalidade. Mas também não tenho dúvidas de que ele jamais deveria ter recorrido à câmara para conseguir uma casa. O escritor Baptista-Bastos, que já tanto deu a Lisboa, podia ter direito a ser ajudado numa altura de dificuldade, como parece ter sido o caso. O jornalista Baptista-Bastos, não. Porque pediu um favor ao poder autárquico. Porque auferiu de um privilégio vedado ao cidadão comum. Que alguém que sempre foi tão moralmente exigente nos seus artigos de imprensa não perceba isto faz-me confusão. Quem, como ele, acredita na nobreza do jornalismo, tem de reconhecer uma cunha quando a vê. E, sobretudo, deve reconhecê-la quando a mete. <blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote><strong><span style="color:#3366ff;">Comentário:</span></strong> De facto, João Miguel Tavares tem razão acerca do que diz sobre a srª dona "cunha" e o escritor do lassinho, o sr. Armando Baptista Bastos - que também se terá socorrido da dona cunha para ter uma casinha neste Portugal dos pequeninos. E logo ele que é um poço de moralismo, tanto que até tresanda a, naturalmente, falso moralismo. Enfim, no melhor pano cai a nódoa. Agora só falta descobrir se o Gen. Ramalho Eanes também vive em imóvel da autarquia. Recorde-se que ainda há bem pouco tempo renunciou ao seu legítimo direito a uma pensão de reforma com efeitos retroactivos. O que também não deixa de ser uma questão de moralismo e de amuo político. Também aqui o inferno está cheio de boas virtudes. </div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-52073453064771081982008-09-30T21:06:00.002+01:002008-09-30T21:25:27.857+01:00O "Óptimo de Parente"<div align="justify"><br /><br /></div><blockquote></blockquote><div align="justify"><br />"Agora que tanto se fala da mão invisível de Adam Smith faz também sentido lembrar o princípio do “óptimo de Pareto”. Não é que a nossa economia não nos dê muitos bons exemplos da actuação da “mão invisível” agora tão na moda graças ao esforço que Pacheco Pereira tem feito para encontrar fundamentação ideológica para o vazio criado por Manuela Ferreira Leite. Se há economia onde a “mão invisível” está sempre presente é precisamente a nossa, graças a essa mãozinha Belmiro enriqueceu de forma exponencial, Dias Loureiro e Oliveira e Costa tornaram-se banqueiros, o filho de Jardim Gonçalves teve acesso livre ao crédito e muito boa gente vive em casas da Câmara Municipal de Lisboa. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"><br /><br />Igualmente importante na fundamentação dos marginalistas é o famoso “óptimo de Pareto” que assegura que “o aumento do bem-estar total recorre nas condições em que alguns melhoram o seu bem estar, sem que ao mesmo tempo, ninguém fique pior”. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"><br /><br />Talvez seja tempo de aumentar a nossa auto-estima e afirmar que a nossa economia é um sucesso ainda que não respeite princípio nenhum, apesar disso cresce, já foi um modelo de sucesso, já foi um oásis e agora prepara-se para novas circum-navegações graças ao Magalhães, que já aportou a terras de Chavez. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"><br /><br />Se o Marquês Vilfredo Frederico Damaso Pareto estabeleceu um princípio que explica como a economia deixa todos satisfeitos, ficando conhecido como o “óptimo de Pareto”, nós portugueses demos ao mundo um novo princípio de sucesso, capaz de optimizar a distribuição dos bens, é o “óptimo do Parente”. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"><br /><br />O caso das casas da Câmara Municipal de Lisboa é um bom exemplo do funcionamento do princípio do “Óptimo do Parente”, em vez de ser o mercado ou regulamentos complexos a distribuírem as casas tudo se resolve de forma eficaz com a intervenção de um “parente”. Se a casa for modesta, algures no Bairro do Castelo é o motorista do vereador que tem um parente a quem a casa daria um grande jeito, se a casa for um Tn na Rua do Salitre ou nas avenidas novas o motorista percebe que é demais para os amigos e é um qualquer vereador, assessor de uma jota ou director que indica um parente a quem o apartamento caia que nem ginjas por uma renda de cento e tal euros. Mais tarde o mesmo parente manifesta o interesse em adquirir o apartamento, coisa que se resolve com dez ou quinze mil euros. Imagine-se a burocracia que se poupa, o dinheiro que os cidadãos não terão de pagar em autárquica e taxas de esgoto, tudo graças às poupanças conseguidas graças ao funcionamento do princípio do “Óptimo do Parente”.</div><blockquote></blockquote><div align="justify"><br /><br />São raros os negócios ou decisões económicas que não comprovem o funcionamento do princípio do “Óptimo de Parente”, desde o cidadão que vai comprar um automóvel a um stand indicado por um parente, aos investimentos em obras públicas que são adjudicadas a empresas onde há sempre um parente, tudo passa pela intervenção de parentes. É por isso que parentes como Jorge Coelho e muitos outros encontram sempre cargos de administradores, para que o princípio funcione com eficácia é necessária a presença de parentes que assegurem uma decisão rápida e eficaz dos mercados. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"><br /><br />Nem mesmo o mundo da política escapa à intervenção invisível do “Óptimo de Parente”, até se fala de “famílias políticas” e dentro de cada família os políticos são ordenados segundo grau de parentesco. Por exemplo, quando Menezes liderava o PSD o Pacheco Pereira era um primo afastado, agora que a liderança pertence a Ferreira Leite é tratado como primo-irmão. Dentro em breve teremos mais um bom exemplo do funcionamento do princípio, os candidatos a deputado pelos diversos partidos serão ordenados segundo o grau de parentesco.</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify"><a href="http://jumento.blogspot.com/2008/09/o-ptimo-de-parente.html#links">in Jumento </a></div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify"><strong><span style="color:#3366ff;">Comentário: </span></strong>Pensava que o autor deste interessante editorial iria concluir doutra forma, embora dentro da mesma filosofia económica desse engenheiro dos caminhos-de-ferro italianos. Ou seja, a oposição entre os especuladores e os detentores de rendas corresponde, de certo modo, na esfera económica, à antítese entre as raposas e os leões na ordem política. <blockquote></blockquote>Curiosamente, hoje é a própria economia mundial que sofre os terríveis efeitos da especulação financeira, por contraponto aqueles indivíduos que desejam acima de tudo a segurança dos seus bens e vivem apenas dos rendimentos do seu trabalho. Ainda bem que há desvalorizações monetárias e falências, pois doutro modo os detentores de rendas acabariam por possuir um património fabuloso - que até dispensaria pedidos de empréstimo para que a CML saldasse o seu passivo, gerado pelo Santana e pelo Carmona. <blockquote></blockquote>Hoje, parece que a CML terá de fazer uma coisa, ou melhor duas coisas simples: passar a aplicar o Regulamento da habitação social da autarquia, a fim de nos assegurarmos que as casas são, de facto, atribuídas a quem as merece; e fazer o mapa do Património da autarquia, que parece que é tão grande quanto indefinível.<br /></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-46414050269711777302008-09-30T20:27:00.003+01:002008-09-30T21:00:35.214+01:00Uma boa notícia: CML ganha candidatura ao QREN para execução de pistas cicláveis<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-7z6ojBwz2gMiJnjQR2_Ae8eseZ1DaTiWaEe02SJll5gvUX-ZVOWbNQEkMGAw30OTXdNeGqCIgpPAh2OPGukBjk-Wx5bNL2CJom6h-P3XntaSsOHPsWTAreFlbG9_Z2gfWQXxG_bfdw/s1600-h/ciclovia_7.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251904359296289794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-7z6ojBwz2gMiJnjQR2_Ae8eseZ1DaTiWaEe02SJll5gvUX-ZVOWbNQEkMGAw30OTXdNeGqCIgpPAh2OPGukBjk-Wx5bNL2CJom6h-P3XntaSsOHPsWTAreFlbG9_Z2gfWQXxG_bfdw/s320/ciclovia_7.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:85%;">Este é sem dúvida um projecto de interesse para Lisboa e para motivar as pessoas a mudarem alguns hábitos, passando a usar e a fruir da bicicleta mais intensivamente, agora em pistas cicláveis próprias. Apenas solicitaria ao Sr. vereador que afecte parte da verba e aproveitasse para mandar substituir aqueles azuleijos de mau gosto que poluem visualmente a cidade. EStamos certos que a Srª vereadora da Educação irá meditar nas virtualidades desta candidatura, aprovada... <blockquote></blockquote></span><br /><span style="font-family:verdana;">CML ganha candidatura ao QREN para execução de pistas cicláveis <div align="justify"><blockquote></blockquote>812 mil euros é o valor que a cidade de Lisboa receberá do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para a execução de um conjunto de percursos cicláveis. <blockquote></blockquote>O resultado da candidatura proposta pelo Pelouro do Ambiente e Espaços Verdes e aprovada no dia 24 de Setembro de 2008 irá tornar possível executar os seguintes percursos: estabelecimento da continuidade da pista ciclo-pedonal junto aos pupilos do exército; percursos e corredores T01 - Parque Florestal de Monsanto - Parque Urbano da Quinta da Granja; percursos e corredores T02 - Parque Urbano da Quinta da Granja - Quinta Mata Mouros; percursos e corredores T12A - linha caminho de ferro REFER - Alvalade; percursos e corredores T12B - Rua de Entrecampos norte. <blockquote></blockquote>A aprovação desta candidatura é considerada pelo Vereador José Sá Fernandes como um “contributo importantíssimo, em termos financeiros, para a concretização da rede de percursos pedonais e cicláveis municipais, que será executada até 2009”. <blockquote></blockquote>O anúncio do resultado da candidatura foi feito pelo Vereador José Sá Fernandes no dia 25 de Setembro, por ocasião do início das obras de conclusão da pista ciclável entre Telheiras e Entrecampos, inaugurada no ano 2000 mas interrompida em 2004. A intervenção actual prevê o fecho da malha, num investimento de cerca de 40 mil euros, e a iluminação do túnel Telheiras - Interface de Transportes Públicos. Em processo de lançamento de empreeitada está o prolongamento desta pista entre de Entrecampos e o Parque da Bela-Vista (Poente), cruzando a Av. Roma, seguindo o canal ferroviário. Esta será uma das pistas financiadas pelo QREN. <blockquote></blockquote>Ainda neste âmbito, será lançado, até ao final do ano, a ligação Telheiras - Cidade Universitária - Rotunda do Relógio, partindo do troço poente da Pista Ciclável existente em Telheiras, cuja necessidade de reforço de segurança será nesse âmbito equacionada. Quando terminada, a pista entre Telheiras e a Bela-Vista (nascente) terá um total de 5100 m. <blockquote></blockquote>Nos próximos meses, serão, ainda, instalados alguns estacionamentos de bicicletas que servem esta infra-estrutura em Telheiras Central, Interface do Campo Grande, parque de estacionamento EMEL do Campo Grande, na Interface de Entrecampos, na Estação CP Roma-Areeiro e dois no Areeiro. Foram já instalados, abrangendo este percurso, nos parques de estacionamento de Entrecampos/Av. 5 de Outubro. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><span style="font-size:78%;"><a href="http://www.cm-lisboa.pt/?id_item=17679&id_categoria=11">Mapa dos percursos executados ao abrigo do QREN<br /></a></span></span></div></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-16038707032746413182008-09-30T03:22:00.003+01:002008-09-30T12:31:00.284+01:00Cruzamento caótico<div align="center">Cruzamento caótico<br /><br /><br /></div><p align="center"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/14UUgqaF6r8&hl=en&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><embed src="http://www.youtube.com/v/14UUgqaF6r8&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></p><blockquote><p align="justify">"A Rua Helena Vaz da Silva vem de norte, a Avenida Vasco Gonçalves vem de noroeste, a Rua Arnaldo Ferreira vem de oeste, a Avenida Eugénio de Andrade vem de sul e, por fim, a Avenida Álvaro Cunhal vem de leste.</p><blockquote></blockquote><p align="justify"><br />Todas esta vias se cruzam num só ponto. Não há sinais luminosos nem tão pouco um polícia sinaleiro. O movimento é intenso na hora de ponta da manhã e, consequentemente, o perigo de colisão é constante. Haverá alguma solução para este nó rodoviário da Alta de Lisboa?"</p><blockquote></blockquote><p align="justify"><br /><span style="font-size:85%;">Pedro Veiga – </span><a href="http://viveraltadelisboa.blogspot.com/2008/09/ponto-de-encontro.html"><em><strong><span style="font-size:85%;">Viver na Alta de Lisboa</span></strong></em></a><span style="font-size:85%;"> (via </span><a href="http://pslumiar.blogs.sapo.pt/"><span style="font-size:85%;">PS Lumiar</span></a><span style="font-size:85%;">)</p><blockquote></blockquote></span><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p align="justify"><span style="font-size:130%;color:#3366ff;"><strong>Comentário:</strong></span> Haverá carta de condução para lidar com esta situação?! Ou seja, perante a realidade caótica exposta no vídeo o que deverá fazer a autarquia: colocar uns semáforos no cruzamento, fazer uma rotunda, plantar um sinaleiro à moda do séc. XX ou estudar uma opção alternativa. A palavra é dos técnicos de mobilidade e tráfego de Lisboa. </p></blockquote>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-77416500048283076592008-09-29T16:12:00.003+01:002008-09-29T18:37:03.550+01:00Lisboa e a importância dos autarcas em Portugal<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizw7LLOJOH-eZWNTYyfSSgUFUqA94O1N-G4mvou0kz3cPTvI9sUqGrKV3KJQrFWCtW2HODE2gMcbVMbGmfkIRZGonscZn4gsErE-IIM9dfAmqdqIMA6q8mlENALD_lUADqX27MeXBJBg/s1600-h/lisboa02.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251462004449758290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizw7LLOJOH-eZWNTYyfSSgUFUqA94O1N-G4mvou0kz3cPTvI9sUqGrKV3KJQrFWCtW2HODE2gMcbVMbGmfkIRZGonscZn4gsErE-IIM9dfAmqdqIMA6q8mlENALD_lUADqX27MeXBJBg/s320/lisboa02.jpg" border="0" /></a> É já um lugar comum afirmar que as cidades são fortemente influenciadas pela globalização. Por maioria de razão cidades como Lisboa são, em rigor, actores essenciais nesse processo multidimensional que toca todos os sectores da governação da cidade: Ambiente, Educação, Saúde, Urbanismo, Mobilidade, etc...</div><div align="justify"><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>Também é na cidade que coexistem elevados índices de riqueza e de pobreza, é aí que os contrastes entre os portugueses são maiores e mais evidenciados. Portanto, o papel das cidades assume um grande significado social e político. Ora Lisboa, não foge à regra, é uma cidade-global, caracterizada por grandes graus de desigualdade entre as pessoas. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>Um dos objectivos dos autarcas é, naturalmente, governar a cidade com o objectivo de diminuir esse fosso existente entre ricos e pobres, os <em>have</em> e os <em>have nots</em>, aproximar as pessoas pelo seu nível de educação e de bem-estar social e económico. Daí dizer-se que as cidades são agentes políticos e económicos cuja missão é resolver problemas globais na cidade (e não apenas regular o trânsito ou disciplinar o urbanismo), sobretudo aqueles que o Estado - por estar mais distante e não ter vocação - não consegue resolver. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>As cidades são, deviam ser, actores com finalidades múltiplas: contribuir para a produtividade e competitividade da nação, promover a integração social e cultural e servir como ponte entre a actividade social, cultural e económica entre pessoas, empresas e organizações em geral. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>Lisboa, por ser a capital e se ocupar da elaboração de planos estratégicos a fim de promover a malha urbana e renovar o perfil da cidade - posiciona-se como um actor de 1ª ordem nesse desenvolvimento social e económico. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>Talvez seja por essa razão que os presidentes das Câmaras em Portugal, de forma crescente, se estão a tornar em importantes forças políticas. Não apenas na produção das agendas urbanas, mas também como vectores essenciais na definição de verdadeiras políticas nacionais. <blockquote></blockquote>O que procuro sublinhar com toda esta "lenga-lenga" é que uma cidade só o é verdadeiramente se ela se conseguir pensar a si mesma e, ao mesmo tempo, valorizar o País como um todo. </div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-56887049210968000362008-09-29T15:27:00.003+01:002008-09-29T15:42:07.670+01:00"Rigor"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh48P47lFT5llYDeZY96aWyToKmKhyXYnBCODJAhG0UuC7NLdqJSXNI2bHQoMSZj4RjPHn0hg1Jy9Lg-UI6MjG4ZRlURnhy9Dh_9cdAruXInFHzoOV3n-k5Ye1CXKgI4QeO5GlSlLjC3Q/s1600-h/antoniocosta.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251450791673042434" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh48P47lFT5llYDeZY96aWyToKmKhyXYnBCODJAhG0UuC7NLdqJSXNI2bHQoMSZj4RjPHn0hg1Jy9Lg-UI6MjG4ZRlURnhy9Dh_9cdAruXInFHzoOV3n-k5Ye1CXKgI4QeO5GlSlLjC3Q/s320/antoniocosta.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;">Um diálogo interessante extraído do </span><a href="http://camaradecomuns.blogs.sapo.pt/"><span style="font-size:85%;">Câmara de Comuns</span></a> <blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote><br />Rigor<br /><br />Caro Filipe,<br /><br />O que foi o jornal lançado no início de Agosto? As primeiras palavras da capa são inequívocas:<br /><br />"Prestar contas aos lisboetas". <blockquote></blockquote><br /><br />"Caro Vítor, <blockquote></blockquote><br />Defender paradigmas urbanos datados parece ser a tua tese. Respeito, mas não é minha leitura, pelas diversas razões que referi. E se já aludi ao erro do túnel do Marquês por questões de mobilidade e saúde, posso continuar com as questões do ambiente e património, entre outros. Aliás, basta verificar qual a posição do Poder Local a nível europeu, seja de esquerda ou direita, quando à concepção do centro da cidade, que deve ser para usufruto dos cidadãos e não dos carros. <blockquote></blockquote><br />Quanto à desonestidade de António Costa, por mais que me esforce não vislumbro a sua desonestidade. Afinal, não foi ele que andou a espalhar cartazes na cidade, prometendo mundos e fundos e nada fez. <blockquote></blockquote><br />Será, no teu entender, por António Costa estar a cumprir com o apresentado em 2007 aos munícipes? Isto é ser desonesto? Não, é rigor e responsabilidade". <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-14363558385420806372008-09-29T14:51:00.003+01:002008-09-29T15:01:10.348+01:00Conversa da treta<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvj1wgZDIgmWPHBU_7Vjc5ndCVXLgdab2bOrnt8l8ZOcfr9hLjDTK2zbP90L3jf2JENbADQz6iPn5D8SFanpyewkL_D4DFJ8Fk9NznuOmjhxcGE60f2QarFErbGyU4mBEYCPp4sCQ8Iw/s1600-h/treta.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251441864340542850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvj1wgZDIgmWPHBU_7Vjc5ndCVXLgdab2bOrnt8l8ZOcfr9hLjDTK2zbP90L3jf2JENbADQz6iPn5D8SFanpyewkL_D4DFJ8Fk9NznuOmjhxcGE60f2QarFErbGyU4mBEYCPp4sCQ8Iw/s320/treta.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br />Conversa da Treta <blockquote></blockquote><br />Dois consagrados artistas, José Pedro Gomes e António Feio tiveram a astúcia, na linha daquilo que foi a antiga revista à portuguesa de caracterizar em “Conversa da Treta” o que são os hábitos e comportamentos dos portugueses. <blockquote></blockquote><br />A “Conversa da Treta” constituí um exemplar “chapéu” que assenta especialmente bem a certos políticos da nossa praça. <blockquote></blockquote><br />Assenta bem não só aos políticos já consagrados e rotinados na conversa da treta, cuja aplicação prática ao cidadão comum já pouco importa, como, também serve, até ao grande número de acólitos “Yes mens”, aprendizes e futuros políticos, sempre em crescendo na diminuição de qualidade. <blockquote></blockquote><br />A evolução é, de grandeza, inversamente proporcional entre o número e a qualidade. <blockquote></blockquote><br />Quanto maiores são os rebanhos de aprendizes na conversa da treta maior é a incompetência, e a incapacidade de qualquer pensamento ideológico próprio. Funcionam segundo os ditames de quem lhes dá orientações que, no fundo, é também quem os segura na permanência participativa da conversa da treta completamente improdutiva mas eficaz para os objectivos próprios dos conversadores. <blockquote></blockquote><br />Entre os actores políticos da conversa da treta e os actores José Pedro Gomes e António Feio existe uma pequena diferença; é que aos primeiros o povo diz estar cansado de os ouvir e já afirma não os compreender; enquanto que aos segundos, ainda que falem de certa forma enigmaticamente, o povo compreende-os e gosta de os ouvir. <blockquote></blockquote><br />Mesmo assim, com esta concorrência, creio serem poucos os políticos a que me reporto que se preocupam e tentam inverterem os seus comportamentos. Muitos há que até já se fazem de desapercebidos e desentendidos com estas realidades. Andam palmilhando outra atmosfera planetária. São outros mundos a que pertencem que não o dos comuns cidadãos de quem apenas esperam o voto em períodos eleitorais. <blockquote></blockquote><br />Estão com sorte José Pedro Gomes, António Feio e outros, pois está-se a avizinhar um período que vai ser bastante fértil deste tipo de conversas. <blockquote></blockquote><br />Enfim desculpem lá esta conversa da treta, bem vistas as coisas ainda há um ou outro político que leva as coisas a sério, com rigor e honestidade. <blockquote></blockquote><br />O que os partidos devem debater são os comportamentos dos seus dirigentes e militantes face aos seus compromissos perante o eleitorado, face à boa administração da coisa pública. Se isso não for feito, internamente, de nada valerá qualquer debate que se faça em torno dos Bairros Administrativos em que o Estado Novo dividiu Lisboa ou se as secções do PS devem passar a ser cinco em vez das actuais dezassete. <blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote><a href="http://pslumiar.blogs.sapo.pt/tag/parlamento+e+partidos"><span style="font-size:85%;">in PS Lumiar <blockquote></blockquote><br /></span></a><span style="font-size:78%;">TEMAS: parlamento e partidos<br />Publicado por: EBranquinho <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote></span><span style="font-size:100%;"><span style="color:#3366ff;"><strong>Comentário:</strong></span> A linguagem sempre fez o discurso, e ambos estão intrinsecamente ligados à logica do poder. Logo, o discurso político é muito importante, através dele vemos se, de facto, os objectivos dos políticos servem o bem comum, ou, ao invés, é o bem comum que os serve a eles. </span></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-85453606066945434762008-09-29T14:22:00.003+01:002008-09-29T14:34:22.958+01:00Limpeza (dos hábitos) em Lisboa...<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUFSWVCa-1K4_GdIOuA3vs9XBgKKyTris0ZydVh7EVpDnDe2omWXhM3Yr-RJav9MWv2ialN-94t-v_Qk6XzP_t8V5eu1u2MIox3F3J1HsmhmUeQZCNRpbaNFNXVrCXe8qFHJi-OZsmfQ/s1600-h/varias+003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251433124041137810" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUFSWVCa-1K4_GdIOuA3vs9XBgKKyTris0ZydVh7EVpDnDe2omWXhM3Yr-RJav9MWv2ialN-94t-v_Qk6XzP_t8V5eu1u2MIox3F3J1HsmhmUeQZCNRpbaNFNXVrCXe8qFHJi-OZsmfQ/s320/varias+003.jpg" border="0" /></a> Esta imagem picada no <a href="http://lisboasos.blogspot.com/">Lisboa SOS </a>- reflecte bem - infelizmente - a ainda falta de civismo que afecta alguma parte da população. Seja ela comerciante ligado ao fornecimento de refeições rápidas ou outra qualquer. Assim, nenhuma cidade resiste a manter uma imagem limpa e saudável das suas praças, artérias e espaços verdes. <blockquote></blockquote>Mais do que enviar um piquete de limpeza da autarquia, creio que urge alterar hábitos. Enfim, valores e princípios que, antes de mais, se aprendem em casa...<br /><br /></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-23495708475246467702008-09-29T12:11:00.003+01:002008-09-29T14:01:26.388+01:00Piscina Municipal da Boavista<span style="font-size:78%;">in </span><a href="http://carmoeatrindade.blogspot.com/"><span style="font-size:78%;">Carmo e a Trindade</span></a> <blockquote></blockquote><br /><span style="font-size:78%;">in Público.<br /></span><br /><div align="justify"><br /><a href="http://carmoeatrindade.blogspot.com/">Piscina Municipal da Boavista está há três anos pronta mas nunca abriu ao público-PÚBLICO-27.09.2008, Ana Nunes</a></div><div align="justify"><br /></div><blockquote><p align="justify"><br /><br /><a href="http://carmoeatrindade.blogspot.com/">À semelhança do que acontece com a Piscina do Alvito, em Alcântara, o equipamento nunca chegou a ser estreado, mas a autarquia já anunciou que a abertura será no próximo mês<br />A Piscina Municipal do Bairro da Boavista, em Lisboa, cuja construção está concluída há três anos, encontra-se ainda encerrada ao público. A situação é "grave", descreve o vereador Pedro Feist (Movimento Cidadãos com Carmona), pois o equipamento encontra-se "em degradação" sendo alvo de "vandalismo", facto confirmado pelo departamento de desporto da câmara. Não sendo situação nova na capital, este caso junta-se ao da Piscina Municipal do Alvito, em Alcântara, também pronta, mas encerrada. Há agora uma diferença entre ambos: a câmara anunciou que a piscina da Boavista deverá abrir no próximo mês. </a></p></blockquote><div align="justify"><br /></div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><a href="http://carmoeatrindade.blogspot.com/">No local, a degradação é visível: há portas e vidros partidos, caixilhos retirados. Segundo a autarquia, "há danos estruturais importantes que impossibilitam o bom funcionamento do equipamento". Porém, o presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Domingos Pires, diz ter "uma informação recente" de que a Câmara de Lisboa já terá uma solução para a Piscina da Boavista, e que os serviços camarários confirmaram ao PÚBLICO, segundo a qual o equipamento abrirá no próximo mês, sendo que "ainda se aguarda pela reparação de algumas estruturas", mas que "não comprometem a sua abertura". (...)</a></div><div align="justify"><br /> </div><div align="justify"><br /><a href="http://carmoeatrindade.blogspot.com/">Processo controverso.</a></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">Processo controverso"A piscina foi construída após um processo bastante controverso, e ainda durante a fase de projecto", adianta a autarquia. O plano inicial, do departamento de desporto, não contemplou a cobertura da piscina, sendo retomado pela Direcção Municipal de Projectos e Obras, que o concluiu e lançou a obra.As dificuldades não ficaram por aqui e, após a recepção provisória do equipamento, em 2006 e depois de 900 mil euros gastos, verificaram-se lacunas nas obras, "umas por não estarem contempladas no projecto, outras por estarem erradas". Situações como a não existência de ramais de comunicações e circulações não permitidas entre o pavilhão e a piscina, explica a autarquia. De acordo com a edilidade, o processo de resolução dos problemas decorreu até Maio de 2008 devido "às dificuldades em responsabilizar o empreiteiro".Opinião contrária é a de Pedro Feist. Para o vereador, que ao tempo dos factos tinha o pelouro do Desporto, "o problema colocou-se na gestão do equipamento" que deveria ter sido entregue à gestão de dois clubes do bairro - o Social e os Águias - aos quais foi sugerida uma fusão que nunca chegou a realizar-se. "Foi feita uma sede conjunta para estes clubes, mas como não se fundiram ficaram sem a gestão de todo o equipamento, que inclui a piscina, o complexo desportivo e um campo de futebol", diz Feist.Para o vereador, o impasse deverá ter durado "três anos". E sendo aquele um "bairro problemático", foi tomada a decisão de dar o nome de Maniche ao complexo, "um filho da terra, de modo a que fosse o sentimento a fazer com que o local fosse protegido do vandalismo". O que não resultou. O passo seguinte foi sugerir uma empresa municipal de gestão, o que ficou "em águas de bacalhau", lamenta o vereador.A autarquia diz que a piscina está abrangida pelo Programa de Apoio à Natação da autarquia, o qual "contempla a possibilidade de ser atribuída a gestão do plano de água a instituições do movimento associativo que apresentem projectos de desenvolvimento da natação em instalações desportivas municipais". De acordo com o departamento de desporto, "decorrem negociações com um grande clube de natação da área envolvente, no sentido de estabelecer as bases de um protocolo que permita a gestão desportiva da piscina. "<br /><a title="Editar mensagem" href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=38506955&postID=3937307441385823357"></a><br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="color:#6666cc;">Comentário:</span> De facto, seria interessante que o Executivo tomasse devida nota deste problema e o procurasse resolver quanto antes. De resto, o vereador Pedro Feist já levantou a questão.</div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-79994877127100123482008-09-28T23:57:00.004+01:002008-09-29T00:03:07.361+01:00A cidade e os animais<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSZAZAhLW9l-3lPueXCHvU3omjFUF1hchuhkMnJ_RICOTLlRPD1MOCxjlbRXZUkJJkvPgaNBb_of298AxCebd_VArZOvv4hyphenhyphenz63ptOhJFPMYmi8hwKsH_Vxky-VM0h-jBwhRWkxWzxXQ/s1600-h/rasas-caes.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251211283210564370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSZAZAhLW9l-3lPueXCHvU3omjFUF1hchuhkMnJ_RICOTLlRPD1MOCxjlbRXZUkJJkvPgaNBb_of298AxCebd_VArZOvv4hyphenhyphenz63ptOhJFPMYmi8hwKsH_Vxky-VM0h-jBwhRWkxWzxXQ/s320/rasas-caes.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">UMA IDEIA INTELIGENTE, GERADORA DE "VANTAGENS COMPARATIVAS" ONDE NINGUÉM PENSARIA ENCONTRÁ-LAS...<br /><br /><br />"Para travar a tendência miserável que muitos portugueses ainda têm para abandonar os seus animais de estimação durante as férias de Verão, a Câmara Municipal de Lisboa tomou uma iniciativa que merece ser saudada. <strong>O município lisboeta pôs à disposição dos interessados um banco de contactos de pessoas que se voluntarizam para cuidar dos animais dos outros durante as férias</strong>. Em troca, estes cuidadores ganham imediatamente o direito de usufruir dos mesmos serviços sempre que precisarem de deixar os seus animais entregues aos cuidados de outrem.<br /><blockquote></blockquote><br /><br /><strong>Era bom que a CML servisse de exemplo para outros municípios</strong>. O abandono sistemático de animais no Verão diz muito acerca do nosso (de)grau civilizacional. Estas iniciativas só nos podem ajudar a subir nesta escala a passar da cave para o rés-do-chão."<br /><blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote><a href="http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/2342501.html">in Corta-Fitas</a><br /><blockquote></blockquote><br /><a href="http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/2342501.html"><span style="font-size:78%;">publicado por Teresa Ribeiro</span> </a></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-68799405807480237902008-09-28T21:51:00.004+01:002008-09-28T22:08:04.304+01:00Uma foto interessante...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDpE_ufjd83DUmaUizAGMCNzjeHOLpqMtNp_piFU4sMz6A6Ga570kLnG8bnSABrl1AZl1Ac4WOBhvTWVBAjJfbJLULKnBgydASBUNkiBD6pPZ1bB4QnZ7HI6eUr6QR3AR6WfrlxDOBQw/s1600-h/005.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251181508601725874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDpE_ufjd83DUmaUizAGMCNzjeHOLpqMtNp_piFU4sMz6A6Ga570kLnG8bnSABrl1AZl1Ac4WOBhvTWVBAjJfbJLULKnBgydASBUNkiBD6pPZ1bB4QnZ7HI6eUr6QR3AR6WfrlxDOBQw/s320/005.JPG" border="0" /></a><br /><div align="justify">Uma imagem oportuna que traduz (ou traduzia) o ambiente desgovernado das "reuniões multilaterais" nas Necessidades... <blockquote></blockquote>Picada no blog <a href="http://lisboasos.blogspot.com/2008/09/corpo-diplomtico-reunies-multilaterais.html">Lisboa S.O.S.</a></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8669107017058015779.post-45946246868796168612008-09-28T20:34:00.006+01:002008-09-28T21:50:56.209+01:00Igreja de São Vicente de Fora está fechada por falta de condições de segurança<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEw7b1nwMaGX-TAQMpBAPh6tB0M3gNhz5zMKFV5wbHa99P5uK9l0gehlSVjFpdsHjsggUPmrVkafkBgD0EJUoP6HvzjfmKcxygjJCrd0FxRVCv855HtQymm_FRmYYNeBTCm47YdZfsIg/s1600-h/vicente2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251175622262686242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEw7b1nwMaGX-TAQMpBAPh6tB0M3gNhz5zMKFV5wbHa99P5uK9l0gehlSVjFpdsHjsggUPmrVkafkBgD0EJUoP6HvzjfmKcxygjJCrd0FxRVCv855HtQymm_FRmYYNeBTCm47YdZfsIg/s320/vicente2.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br /><a href="http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=64477&seccaoid=3&tipoid=184">Lisboa: Igreja de São Vicente de Fora encerrada ao público<br /><br /><br />A Igreja de São Vicente de Fora, um dos monumentos nacionais da capital, está fechada ao público desde o início de Agosto por falta de condições de segurança, devido a violentas quedas de estuque e argamassa no interior. <blockquote></blockquote><br /><br />No chão da igreja foram recolhidos destroços com mais de um quilo, resultantes do desprendimento de blocos de estuque, argamassa e fragmentos de tijoleira de uma altura de cerca de 20 metros, segundo informação da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo (DRCLVT) facultada à agência Lusa. <blockquote></blockquote><br /></a><br />O impacto de uma das derrocadas foi tal que um dos blocos, ao cair, partiu um banco e furou o chão de madeira do altar. Segundo a DRCLVT, as quedas de estuque ocorreram a 26 e 30 de Julho, verificando-se outra na primeira semana de Setembro. O material desprendido espalhou-se pelo Altar Mor e Coro Baixo. <blockquote></blockquote><br />"Os danos verificaram-se em quadros brancos, no pavimento de madeira e na aparelhagem de som. Além disso foi-nos comunicado um ferimento numa colaboradora da Igreja", afirma a DRCLVT numa resposta escrita à Lusa. <blockquote></blockquote><br /><br />Na sequência dos acontecimentos, a DRCLVT solicitou formalmente a 31 de Julho o encerramento do templo, cedido à Igreja para o culto.<br /><blockquote></blockquote><br />A igreja apresenta várias infiltrações, devido ao estado em que se encontra a cobertura, o que originou as derrocadas. <blockquote></blockquote><br />Não é possível prever quando poderão ocorrer novas derrocadas, pelo que a utilização do espaço representa "riscos para pessoas e bens". <blockquote></blockquote><br /><br />Não há previsão de reabertura, mas a <strong>Direcção Regional de Cultura</strong> apresentou, a 13 de Agosto, uma proposta de intervenção que aguarda apreciação por parte do Patriarcado. <blockquote></blockquote><br /><br />A metodologia de intervenção proposta prevê "medidas imediatas" de acautelamento de segurança para efeitos funcionais, estudos e projectos para reabilitação estrutural, projecto de conservação e obras, tanto no interior como no exterior. <blockquote></blockquote><br />"A Igreja só poderá ser reaberta após acauteladas as condições de segurança", diz a <strong>DRCLVT</strong>. (...) <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><br /><strong><span style="color:#3366ff;">Comentário:</span></strong> Parece que desta vez a responsabilidade não é da autarquia, se fosse teria de ser instada a pronunciar-se a e a planificar a necessária intervenção. Seja como fôr, é uma pena aquele monumento tão importante na vida cultural da cidade, pólo de interesse turístico, estar encerrada por falta de condições de segurança.<br /></div>Polis - Fixe my Streethttp://www.blogger.com/profile/03048260159513177971noreply@blogger.com0